quinta-feira, 5 de novembro de 2009

“O Mundo de Alice”: entre nessa barca.

Por Milena Imbiriba e Pérola de Souza

A abertura das arrecadações de brinquedos para o projeto “O Mundo de Alice”, será feita amanhã, dia 6 de novembro. Os brinquedos serão distribuídos para a comunidade São Pedro da Vila da Barca. A iniciativa é da FAP JR, agência júnior de publicidade.

As doações podem ser feitas no hall do bloco C, nas dependências da FAP, às 18 horas, quando ocorre a apresentação de um vídeo e de uma banda local. Estudantes interessados devem comparecer ao estande, coordenado por Leandro Brabo, diretor do Projeto.

A Fap Jr. pede ajuda aos estudantes de comunicação social para afiliarem-se à inicitiva. O objetivo é a publicação e a mediação dos projetos auto-sustentáveis feitos com comunidades carentes.

Neste Natal, faça uma criança sonhar. Um único brinquedo doado, um pouquinho da sua atenção, é o suficiente para desencadear a esperança na Vila da Barca.
Seja solidário, a mudança começa na sua comunidade.

BENEDITO NUNES: 80 ANOS DO PENSADOR BRASILEIRO

Por Isis Monteiro



Em comemoração aos 80 anos do filósofo paraense Benedito Nunes, a Universidade da Amazônia (UNAMA) realizará o Congresso Benedito Nunes: pensador brasileiro. O evento acontecerá de 25 a 27/11 no Auditório David Mufarrej, no Campus da UNAMA na Alcindo Cacela em Belém. Tem por objetivo debater as obras do autor, com a participação de professores de vários cantos do país.


As homenagens começaram no dia 23 de outubro quando a UNAMA concedeu-lhe o título de Doutor ‘Honoris Causa’, condecoração máxima outorgada pela instituição. Ao final da cerimônia, durante o coquetel de encerramento, os convidados prestigiaram a exposição “Benedito Nunes: 80 anos de sabedoria”, montada na Galeria de Arte “Graça Landeira”.


UM POUCO DE HISTÓRIA



Benedito José Viana da Costa Nunes, nasceu em Belém do Pará no dia 21 de novembro de 1929. Eterno aprendiz e um autodidata, como se considera, Benedito define seu trabalho como “um tipo mestiço das duas espécies, a filosofia e a literatura”. Professor, filósofo, crítico e ensaísta, especializou-se em analisar obras de grandes escritores como Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto, Guimarães Rosa dentre outros.


Fez Mestrado na Sorbonne, em Paris e foi um dos fundadores da Faculdade de Filosofia do Pará e do Norte Teatro-Escola. Este último juntamente com a esposa Maria Sylvia Nunes e a cunhada Angelita Silva. Publicou grande número de artigos e resenhas em jornais regionais e de circulação nacional sobre filosofia e manifestações da cultura popular e erudita.


Entre os trabalhos destacam-se: encenação de Morte e Vida Severina, no 1º Festival Nacional de Teatro Amador (1958), no Recife, o que lhe valeu o prêmio de melhor adaptação teatral; O Mundo de Clarice Lispector (1966); Poesia de Mário Faustino (1966); Farias Brito: Trovas Escolhidas (1967); O Dorso do Tigre (1969); Leitura de Clarice Lispector (1973); Oswald Canibal (1978); O Livro do Seminário (1983); Passagem para o Poético: Filosofia e Poesia em Heidegger (1986); O Tempo na Narrativa (1988); A Paixão Segundo GH/ Clarice Lispector (1988); O Drama da Linguagem: uma Leitura de Clarice Lispector (1989); O Crivo de Papel (1999) e Hermenêutica e Poesia — O Pensamento Poético (1999).


Para maiores informações sobre o Congresso AQUI

XIII Feira Pan-Amazônia do Livro 2009.

por: Sueanny Alcântara e Samara Miranda


Belém do Pará abre as portas para a XIII a maior feira da América Latina.




A França é o país homenageado na XIII edição da Feira Pan-amazônica do livro, que ocorre no Hangar, Centro de Convenções, até do dia 15. O espaço receberá uma decoração especial, com réplicas do Arco do Triunfo e Torre Eiffel.

A feira é marcada por uma variedade de linguagens. Cinema, música, teatro e danças serão os eixos da programação Francesa. Além de performances com artistas nacionais e internacionais.

PÚBLICO INFANTO - JUVENIL.
Uma das principais novidades é o Parque da Turma da Mônica. A programação é direcionada para a Amazônia. O criador da Turma, Maurício de Souza, participa da feira.

PROGRAMAÇÃO MUSICAL. Lenine, Flávio Venturini e o grupo Teatro Mágico já estão confirmados para o show de abertura. O palco está montado à beira do lago do Hangar.

ESPAÇOS LITERÁRIOS.

O setor dedicado ao encontro literário terá 20 horas de atividades. Zeca Camargo, Zuenir Ventura, Emir Sader e Ariano Suassuma debaterão com o público paraense.

Saiba mais AQUI
Serviço

XIII Feira Pan-Amazônica do Livro

Período de 6 a 15 de Novembro

Onde: Hangar - Centro de Convenções

Horário de 10 ás 22 horas.

Verequete: ícone do carimbó paraense morre aos 93 anos.


Por Milena Imbiriba e Pérola de Souza.
Símbolo cultural da raiz rítmica do Pará, Augusto Gomes Rodrigues morreu de infecção generalizada, no hospital Barros Barreto no fim da manhã desta terça-feira, 3.

Verequete, nasceu em 26 de agosto de 1916 em Careca na zona bragantina. Aos três anos de idade, com a morte da sua mãe, mudou com seu pai para o município de Ourém, desenvolvendo os primeiros passos do ritmo no terreiro da negra ‘Piticó’. Seu apelido surgiu durante um culto umbandista, onde o pai de santo o chamou de “Mestre Verequete”, Augusto gostou e adaptou.

Na tarde da quarta-feira, foram feitas homenagens ao Rei dos tambores. O corpo do músico foi levado em carro aberto do Teatro da Paz a um cemitério particular em Marituba.

“A música do Pará perde um divulgador de sua cultura... Éramos amigos, e eu tinha um respeito muito grande por ele. É uma perda irreparável”, diz Pinduca lembrando sua amizade com o mestre.

A Diretora da Escola de Música da UFPa, Lúcia Anchôa, apelando aos paraenses também homenageou Verequete: “Espero que Verequete seja eternizado pelo povo do Pará assim como foram Waldemar Henrique e o maestro Altino Pimenta. Verequete deve ser lembrado como um exemplo para todos os jovens músicos paraenses, por ter sido um homem que não só sabia valorizar e exaltar a cultura do Estado, como tinha orgulho de ser paraense”.

A banda Uirapuru lançou recentemente, “Homenagem ao Mestre”, uma nova música para comemorar a importância de Verequete aos ritmos paraenses, com o refrão “Verequete, seus amigos nunca vão te deixar só; tu sabes, és lenda pura da vida do carimbo”.

Conhecido como maior expressão artística do carimbo do Pará, foi um dos primeiros divulgadores do ritmo no subúrbio de Belém. Organizou o conjunto o “Uirapuru”, lançando seu primeiro disco em 1970, com ritmos de carimbo e afro-indígena. Além de 11 discos e 4 CDs gravados durante sua carreira. A obra foi reconhecida através do Prêmio Mestre Humberto Maracanã, do Ministério da Cultura.

Em 2002 o curta paraense que homenageia o mestre, “Chama, Verequete”, ganhou o premio Kikito de Ouro do Festival de Gramado. O prêmio ajudou a amplificar o reconhecimento nacional e mundial da obra. O mestre não recebeu o prêmio em vida, porém Edilson moura Diretor da Secult, assegurou que o valor de R$10 mil deve ser entregue à sua família.

Prêmio Samuel Benchimol - Avaliação ocorre dia 12 de novembro

Por Fátima Bahia

Ocorre no dia 12 de novembro a avaliação do Prêmio Samuel Benchimol. O prêmio é uma iniciativa do Governo Federal, em parceria com o Banco da Amazônia, Confederação Nacional das Indústrias (CNI), SEBRAE, e as Federações de Indústrias da Região. Direcionada para a Amazônia, a iniciativa visa incentivar o empreendedorismo consciente.

O prêmio divulga as propostas técnico-científicas para o desenvolvimento sustentável da região amazônica, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida do povo ribeirinho e para a proteção da floresta.

O Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior - MDIC, instituiu o Prêmio Professor Samuel Benchimol em 2004 e desde então vem premiando projetos de desenvolvimento sustentável da Região Amazônica.

A solenidade de entrega do prêmio ocorre no dia 04 de dezembro na Associação dos Magistrados do Estado de Rondônia.

Mais informações AQUI

PARÁ: Paragominas sedia jogos dos povos indígenas

por Alessandro Tabosa
1.300 indígenas de 33 etnias participam da décima edição dos Jogos dos Povos Indígenas. O evento é promovido pelo Comitê intertribal. Os jogos ocorrem em Paragominas até o proximo dia 7.
A região é marcada por conflitos por terra e madeira com o povo Tembé. Uma das regiões de conflito é a reserva Gurupi.
A abertura do evento reuniu quase 10 mil pessoas. kaiapó(MT), Xaigang(RS), Xokleng(SC) Xavante (TO) e outros representantes de todas as regiões do país participaram da cerimônia.

Serenata do Carmo é mais uma opção para os boêmios belenenses.




Por Yasmim Uchôa.

Uma noite romântica, com boa música, cinema e poesia tudo preparado para encontrar amigos, namorar ou apenas relaxar é a proposta da Serenata do Carmo.

O evento reeditado no mês passado pelo Governo do Estado resgata a tradição boêmia do bairro da Cidade Velha e as raízes culturais do Pará.

A nova versão, inspirada no projeto original Seresta do Carmo, veio com novidades.

As áreas de cinema e poesia incorporadas ao novo formato estendem o evento a uma reunião cultural aberta até para crianças que tem espaço exclusivo.

A primeira versão do projeto apresentava somente shows de chorinho e samba.

Hoje acontecem simultaneamente a isso, exposições fotográficas, mostras de curtas e shows de musica regional.

As Barracas de comidas típicas e artesanatos ganharam seu espaço nesta festa, a população pode se deliciar com o tacacá, vatapá e a tradicional maniçoba.

Serviço: Serenata do Carmo. Toda última sexta-feira do mês, a partir de 18 horas, na Praça do Carmo, no bairro da Cidade Velha. Venha conferir!

Ir a Belém do Pará e deixar de passar no famoso “ver o peso”? Impossível







Artigo e fotos - Sueanny Alcântara

O velho mercado do “Ver o peso” domina a paisagem na região de Belém. O mercado ficou famoso pelas suas “erveiras”. Elas são especialistas nas mais fantásticas garrafadas.

Se estiver com dor de cotovelo? Perdeu a namorada? O marido traiu? Ganhar dinheiro? Sucesso no jogo? A solução está nas garrafadas do “Ver o peso”.

Na verdade o mercado é muito mais do que isso que se atribuiu às garrafadas. A tradição da medicina natural vem de longa data. A cultura tem origem na medicina indígena da Amazônia.

Ah, sem falar nas comidas tradicionais: farinhas, peixe seco, patchouli, frutas da região, guaraná. Uma mistura de cheiros que agradam e agridem o nariz pouco acostumado. Um Ver o Peso é uma festa de cores, odores, amores....

E qual a origem do nome? Explica a História que no século XVII a câmara de Belém enviou uma petição à Coroa Portuguesa, solicitando a instalação de um posto para “se ver o peso” das mercadorias que desciam do Alto Amazonas e seguiam para a Europa.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Ainda se encontra Alfaiates em uma cidade grande?




Fátima Baia

Sim, ele existe e chama-se Audésio Pereira de 70 anos de vida e 49 na profissão, iniciada por seu pai no bairro do Umarizal, próximo a praça Brasil.

Hoje não trabalha mais. Tem problemas nas articulações. Mas, garante para quem gosta é um prazer ver sua obra de arte pronta.

A profissão exige boa visão, habilidade manual, interesse por moda, senso estético, concentração e atenção aos detalhes.

Os alfaiates autônomos são poucos e possuem seus próprios ateliês atendendo a clientes antigos e exigentes em casa ou costurando por encomenda.

Há os que são empregados nas indústrias de confecções e os que trabalham em lojas, efetuando consertos e ajustes nas peças ao corpo do cliente.

O mercado de trabalho para alfaiates está sendo exclusivo do setor privado. A automação e a concorrência dos produtos importados e baixo preço afetaram a indústria de confecção, com reflexos no mercado de trabalho.

Hoje em dia este profissional está cada vez mais raro, permanecendo no ofício somente aqueles que gostam muito de sua arte e sabem valorizar uma boa vestimenta.
Como se fosse uma obra de Portinari a embelezar uma casa humilde.

Círio (s) de Nazaré- um rio de fé

Leonardo Ruffeil

Festas dentro da Festas
A festa é aberta oficialmente na sexta-feira que antecede o domingo do Círio, com a encenação da peça paraense “Auto do Círio”, na qual atores fazem uma alusão à festa em forma de uma procissão muito bem humorada.

Desde o início, em 1993, a peça é toda encenada no centro histórico da cidade. Entre os prédios seculares temos a Catedral da Sé, a igreja de Santo Alexandre, o Solar do Barão do Guajará (hoje sede do Instituto Histórico e Geográfico do Pará), o Palácio Antônio Lemos e o Palácio Lauro Sodré.

Todos localizados no bairro da Cidade Velha.

Sao inémras as celebrações à Nazaré. Tem-se a Romaria Rodoviária, a Romaria Fluvial, na qual barcos levam a imagem pela baía do Guajará. E a Motorromaria, evento exclusivo de motociclistas que conduzem a imagem da santa até à Basílica.

A Trasladação
A Trasladação é a procissão em que todos os peregrinos levam velas. O cortejo sai da Basílica e vai até a Catedral. Na manhã de domingo do Círio o caminho é invertido.


Mas, com o passar dos anos, a Trasladação deixou de ser apenas uma pequena procissão para se tornar uma versão noturna do Círio, chegando até 2 milhões de pessoas. Em 2009, participaram 1,2 milhões de peregrinos.

A Corda
A corda é uma das maiores representações do Círio e da fé do povo. É nela que ocorrem as maiores provas de amor à Santa e são pagas as graças obtidas. Ela mede 400 metros e pesa 700 kg. É ela que puxa a berlinda que conduz a imagem de Nossa Senhora de Nazaré.


A corda é confeccionada de sisal (planta cultivada principalmente no estado da Bahia, quase sempre usada comercialmente) e é utilizada na festa desde 1868.
Ao fim da procissão de domingo conseguir um pedaço da mesma é um prêmio à fé.

4° Se Rasgum: Das Guitarradas ao Music Surf

Yasmim Uchôa
Você já imaginou as bandas Nação Zumbi, Pato Fu e Matanza tocando no mesmo espaço? Durante os dias 13,14 e 15 de novembro Belém será palco desse encontro.


A 4° Se Rasgum terá além dessas atrações nacionais, bandas paraenses misturando o rock com as batidas da terra, como o carimbó, tecnobrega e guitarradas, além de DJs nacionais e internacionais.


Este ano o festival vem com propostas bem diversificadas como o debate sobre ecologia, responsabilidade social e workshops com convergência de mídias.


Vale à pena conferir o resultado dessa mistura, que acontece no African Bar, localizado na Praça Waldemar Henrique, N° 2, Belém.


Confira mais no site

Ser Paysandu é....


por Alessandro Tabosa


Ser Paysandu é caminhar com as glórias e as vitórias.

É comemorar e desfrutar os feitos conquistados pelo Papão e saborear a visão diante de suas cores azul celeste.

A cor do céu.

Ser Papão é ter orgulho de ser o maior ganhador de títulos do estado.
É ter passado pela Libertadores das Américas e vencido o Boca na Boboneira....

4ª edição do SE RASGUM apresenta 33 bandas


Isis Monteiro

PATO FU, NAÇÃO ZUMBI, BONDE DO ROLÊ figuram entre as atrações nacionais

O 4º SE RASGUM reúne estilos que vão do dub ao carimbó, do rock ao hip hop, do brega ao metal e da guitarrada à surf music.


Toda essa mistura em três palcos e 20 horas de tirar o fôlego!São 40 atrações locais, nacionais e uma internacional.


Garanta já o seu passaporte! Os locais de venda são:


-Ná Figueredo (Gentil Bittencourt 449 e Estação das Docas)
-Colcci (Braz de Aguiar, Pátio Belém e Shopping Castanheira)
-DiCasa (Entroncamento)

Maiores informações AQUI